Venezuelano é preso na fronteira e polícia descobre quatro identidades falsas e mandados de prisão

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da Delegacia de Pacaraima, autuou em flagrante um venezuelano que tentava deixar o País, apresentando um nome falso. As investigações apontaram que ele usava quatro nomes falsos, dos quais em três tinha mandados de prisão decretados pela Justiça Brasileira.

A ação aconteceu no final de segunda-feira, dia 17, quando o investigado foi abordado pela Polícia Federal de Pacaraima, próximo ao Posto de Controle Migratório, em atitude suspeita, sem documentos.

De acordo com o delegado titular de Pacaraima, Domingos Sávio Macena Correa, o homem disse aos policiais federais que se chamava Carlos Eduardo Figueroa Figueroa, sem apresentar documentação. O nome em questão, não possui antecedentes criminais.

“Como ele se mostrava muito nervoso, em atitudes suspeitas, os policiais federais fizeram o levantamento de coleta da impressão digital dele. Com a pesquisa papiloscópica, o laudo apontou que a partir dessas impressões digitais havia três mandados de prisão, no nome de três pessoas diferentes, mas com a mesma impressão digital”, explicou o delegado.

Após esse levantamento, a Polícia Federal apresentou o venezuelano na Delegacia de Pacaraima, mediante ofício, com o laudo papiloscópico.

“Com esses documentos, efetuamos o Auto de Prisão em Flagrante dele por falsidade ideológica. Em interrogatório, ele confessou os crimes”, disse.

Segundo o delegado, em cada nome falso utilizado pelo venezuelano, havia mandados de prisão contra ele. Um deles, Juan Carlos Figueroa Figueroa, foram registradas quatro passagens na Polícia, sendo um por ameaça e três por furtos, no ano de 2018 e, em 2020, por crime de roubo majorado.

Outro mandado, está em nome de Carlos Eduardo Castillo Peralta, e que há uma passagem por crime de roubo majorado, registrado no ano de 2019. O terceiro nome falso utilizado pelo venezuelano é José Tieiro Hernandez, em que consta um registro de roubo majorado, datado de 2019.

“Em cada um dos nomes que ele já tinha apresentado anteriormente, havia mandados de prisão em aberto. Ele disse que não tem documentos, que se perderam na Venezuela e que todas as vezes em que foi preso, inventava um nome falso, sem, no entanto, apresentar documentos. Ele agia desta forma, com intuito de despistar a polícia e a justiça brasileira e, até o nome apresentado por último por ele, há dúvidas de que seja o seu verdadeiro, uma vez que ele não porta documentos”, disse o delegado.

O venezuelano relatou ainda que todas as vezes que entrou no Brasil foi de forma clandestina, sem portar documentos de identificação, não possuindo cadastro de alguma solicitação formal na Polícia Federal.

O delegado Domingos Sávio cumpriu os três mandados de prisão por prática do crime de roubo pendentes contra o venezuelano. Além do cumprimento dos mandados, o delegado lavrou um APF (Auto de Prisão em Flagrante) contra ele por falsidade ideológica.

O homem foi encaminhado nesta terça-feira, dia 18, para Audiência de Custódia em Pacaraima, onde teve sua prisão homologada e convertida em prisão preventiva. Ele foi encaminhado ao Sistema Prisional.

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