Na manhã desta segunda-feira, dia 1º de julho, a PCRR (Polícia Civil de Roraima) deu início à primeira fase da Operação “Pedras de Moinho”. A ação envolveu o cumprimento de nove mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão temporária. Três policiais, sendo dois civis e um militar do Estado foram presos na ação.
A operação policial foi coordenada pela DGH (Delegacia Geral de Homicídios) e envolveu policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Corregepol (Corregedoria-Geral de Polícia Civil), GRT (Grupo de Resposta Tática), Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), e contou com o apoio do DEINT (Departamento de Inteligência) da SESP (Secretaria de Segurança Pública).
Conduzida pelo delegado titular da DGH, João Evangelista, a operação Pedras de Moinhos, teve como foco principal a investigação do homicídio de José Roberto Souza da Silva, ocorrido em 10 de maio de 2024, no bairro Jardim Primavera, Zona Oeste de Boa Vista. As investigações apontam que o crime foi premeditado.
Para o cumprimento das ordens judiciais, as diligências foram realizadas nas cidades de Boa Vista e Caracaraí.
Segundo o delegado, foram decretadas prisões de três policiais, incluindo um policial militar e dois policiais civis, todos ainda na ativa. Os três policiais foram presos e as diligências de busca foram cumpridas para outros dois agentes da Segurança Pública estadual mencionados na investigação.
PEDRAS DE MOINHOS – O nome Pedras de Moinho faz alusão à estrutura de um moinho de ventos, construído com pesadas pedras. A referência bíblica utilizada para nomear a operação, sugere que o castigo para aqueles que prejudicam os outros deve ser tão pesado quanto pedras de moinho.